Defectivos
A Viaro e Bandeira
Amanheço.Escorro ao banheiro.
Águo, Chuveiro-me, Entoalho.
Roupo, aromatizo, desjanelo-me:
Ensoleio.
Enevôo, quando crepusculo
Pasço, compito no pasto
(gramática antiga)
Abolo, aturdindo a Norma, as defecções.
Indefeituoso, hauro as excessões.
Carpo a puída poesia onde tine
a excogitada ruína vernácula.
Demolo o padrão,
exauro os tipos.
Delinqüo as regras
do que não adequa,
E com urgor,
explodo os sapos,
que batateam:
- Não fremo, gemo!
- Não tine, soa!
- Não defecto! Indefecto!
Esse poema pode se mutar trought-the-time, com alteração de verbos e conjugações. Idéia surgida em aula de Morfologia
3 comentários:
Penteado =)
pois é... letras, literatura...
nem deu p/ perceber...
hauahuahauhauaaua
beijoo
Muito original, Fe, gostei demais!
E principalmente dos sapos do Bandeira, explodindo, metamorfoseados.
Poema pra "letreiro" ver !!
um beijo!
eu vi a criação desta pequena obra prima...
magnfíco...
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