15 de nov. de 2007

Defectivos

A Viaro e Bandeira
Amanheço.
Escorro ao banheiro.
Águo, Chuveiro-me, Entoalho.
Roupo, aromatizo, desjanelo-me:
Ensoleio.

Enevôo, quando crepusculo
Pasço, compito no pasto
(gramática antiga)

Abolo, aturdindo a Norma, as defecções.
Indefeituoso, hauro as excessões.
Carpo a puída poesia onde tine
a excogitada ruína vernácula.

Demolo o padrão,
exauro os tipos.
Delinqüo as regras
do que não adequa,
E com urgor,
explodo os sapos,
que batateam:

- Não fremo, gemo!
- Não tine, soa!
- Não defecto! Indefecto!

Esse poema pode se mutar trought-the-time, com alteração de verbos e conjugações. Idéia surgida em aula de Morfologia

3 comentários:

Unknown disse...

Penteado =)

pois é... letras, literatura...
nem deu p/ perceber...

hauahuahauhauaaua
beijoo

Myriam Kazue disse...

Muito original, Fe, gostei demais!
E principalmente dos sapos do Bandeira, explodindo, metamorfoseados.

Poema pra "letreiro" ver !!

um beijo!

Felipe disse...

eu vi a criação desta pequena obra prima...
magnfíco...