Ali. Sépia.
Quando minha mão
corre em teus cabelos
há um desejo imenso
de ficar ali.
Paisagem,
sépia.
Vermelho,
prata.
Porque será que esses
minutos-segundos
passaram tão rápido
e eu fiquei ali?
Paisagem,
preto e branco,
neve. Nuvem.
Porque ainda seus olhos brilham com aquela mesma força?
Paisagem,
leve. Morna.
Beijo de vento.
Aquele dia,
à meia luz,
a meio-olhar,
em meio ao nada
em movimento,
eu senti que a porta paulatinamente se fecharia para mim.
Se fechou, se foi.
E eu continuei ali.
Mas ainda o vermelho e o prata são os que melhor combinam contigo nestas fotografias.
Sépia.
8 comentários:
Aquela foto em tons amarronzados antiga, essa é a sépia. Sinal de um passado bem remoto e que não volta mais, só na lembrança da séipa...
Fe, primeiro, obrigado pelo comentário no blog, acho q vc foi um dos poucos que etendeu alguma coisa que eu quis dizer com aquele texto!
e sépia, bom, sépia é um pouco do que andamos (o) vivendo, sem cor, deflagrando apenas nos tons as diferenças, e com a sensação que tudo aqui (ali) é passado.
Ahhh, esse texto é seu?
É lindo, lindo!
Todos são muito bons...
Não gosto de retratos sépia. Eles têm um ar de seriedade muito grande. De efeito do tempo. Prefiro as fotos descontraídas e a alegria das cores. Ou o preto e o branco.
isso é seu?
é bonito.
eu tenho saudades também steve vaizinho.
fifiu!!
de onde vem tanta inspiração?!...
(a mão no queixo e um olhar cínico)
Não posso ler esse tipo de coisa, acabo ficando mal - ou seja - a coisa em questão é boa.
Saudações, Fê,
Luca!
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