12 de ago. de 2007

Ali. Sépia.

Quando minha mão
corre em teus cabelos
há um desejo imenso
de ficar ali.

Paisagem,
sépia.
Vermelho,
prata.

Porque será que esses
minutos-segundos
passaram tão rápido
e eu fiquei ali?

Paisagem,
preto e branco,
neve. Nuvem.

Porque ainda seus olhos brilham com aquela mesma força?

Paisagem,
leve. Morna.
Beijo de vento.

Aquele dia,
à meia luz,
a meio-olhar,
em meio ao nada
em movimento,
eu senti que a porta paulatinamente se fecharia para mim.

Se fechou, se foi.
E eu continuei ali.

Mas ainda o vermelho e o prata são os que melhor combinam contigo nestas fotografias.

Sépia.

8 comentários:

Felipe disse...

Aquela foto em tons amarronzados antiga, essa é a sépia. Sinal de um passado bem remoto e que não volta mais, só na lembrança da séipa...

Anônimo disse...

Fe, primeiro, obrigado pelo comentário no blog, acho q vc foi um dos poucos que etendeu alguma coisa que eu quis dizer com aquele texto!

e sépia, bom, sépia é um pouco do que andamos (o) vivendo, sem cor, deflagrando apenas nos tons as diferenças, e com a sensação que tudo aqui (ali) é passado.

Anônimo disse...

Ahhh, esse texto é seu?

É lindo, lindo!

Anônimo disse...

Todos são muito bons...

Babi disse...

Não gosto de retratos sépia. Eles têm um ar de seriedade muito grande. De efeito do tempo. Prefiro as fotos descontraídas e a alegria das cores. Ou o preto e o branco.

Anônimo disse...

isso é seu?
é bonito.
eu tenho saudades também steve vaizinho.

D ... disse...

fifiu!!

de onde vem tanta inspiração?!...
(a mão no queixo e um olhar cínico)

Anderson Lucarezi disse...

Não posso ler esse tipo de coisa, acabo ficando mal - ou seja - a coisa em questão é boa.

Saudações, Fê,

Luca!