19 de jan. de 2008

Supernovas, Esmeraldas.

Meu próprio colapso se misturou a teus movimentos,
minhas palavras se embaralharam em tua boca.

Teus passos se transformaram em meu ritmo,
teu corpo meu diapasão, teus olhos, meu mar,
esmeraldas.

Teus ouvidos, minha boca.
Tua expiração, minha inspiração.
Tua mente, meu pensamento.

Teu próprio colapso se misturou a meus movimentos,
tuas palavras se embaralharam em minha boca.

Passeei largamente por
passarelas de entardeceres,
toques singelos, olhares.

Olhei para um céu de supernovas
e me embebi de teu reflexo num mar,
esmeraldas.

Olhei para um céu de esmeraldas
e me embebi de teu reflexo no mar:
Supernovas.

2 comentários:

Felipe disse...

belas palavras!

Maíra Scalco disse...

Gostei! Principalmente das palavras que se embaralham nas bocas.

E já aproveito para comentar o post abaixo.
Sua cabeça sempre esteve cheia [e pelo que parece sempre estará]
Mas o que importa é ter o coração cheio de amor [ok, bem hippie esse comentário]
E... "de que o vale seu cabelo liso e as idéias enroladas dentro da sua cabeça?" De quê?!

Bjo!